Febre amarela, alerta!
Todos os anos , durante o verão, o Brasil acende o alerta para febre amarela principalmente em áreas endêmicas. Mas no início do ano de 2017 um surto da doença que começou em Minas Gerais, levou milhares de pessoas aos postos de saúde atrás da vacina .
Para ajudar a esclarecer o público a Sociedade Brasileira de Pediatria publicou uma nota informativa explicando como funciona a vacina, quais suas contraindicações e o calendário vacinal.
A vacina é considerada pela Organização Mundial de Saúde como a forma mais segura de se prevenir a doença. Uma parte do território brasileiro já é considerado área endêmica ou de risco, tanto que nesses locais, a vacinação é frequente e impede que a doença se espalhe. Por isso nessas regiões há a recomendação absoluta de vacina tanto para morador quanto para visitantes. Mas não em todo território nacional.
De aplicação subcutânea, ela é segura e tem eficácia de 95%. Seu efeito protetor ocorre a partir do décimo dia depois da aplicação . Ela age estimulando o organismo a produzir sua própria proteção contra o vírus.
Até março de 2017, o Brasil recomendava que depois de 10 anos as pessoas tomassem uma nova dose. O protocolo brasileiro foi atualizado e hoje seguimos a recomendação d a OMS que fixou uma dose única como suficiente.
Os sintomas da vacina podem ser dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação. Há poucos relatos de febre em geral baixa, dor de cabeça e mal estar. Esses sintomas tendem a desaparecer em dois dias .
É preciso, no entanto, estar atento a algumas contraindicações da vacina..
Não devem ser vacinadas as crianças menores de 9 meses, gestantes, pacientes com imunodeficiência primaria adquirida , pacientes transplantados e pacientes oncológicos , indivíduos com alergia grave ao ovo, idosos acima de 60 anos ou pacientes crônicos, salvo absoluta recomendação médica.
Observação rigorosa: Mulheres em idade fértil vacinadas devem ser orientadas para não engravidar dentro de 30 dias seguintes da vacinação e as mulheres amamentado , não devem receber a vacina , até que a criança complete 6 meses de idade. Salvo extrema necessidade , a amamentação deverá ser suspensa por 7 a 10 dias.
Dra Edna N Mendonça da Costa.
Título de especialista em Pediatria desde 1994.
Médica Pediatra da Clinica Perfect Smile